Tá, tá... vou contar. O hotel é M-A-R-A-V-I-L-H-O-S-O! Na verdade é um 'resort'. E o que é um Resort? É um empreendimento hoteleiro de alto padrão em instalações e serviços, fortemente voltado para o lazer em área de amplo convÃvio com a natureza, na qual o hóspede não precise se afastar para atender suas necessidades de conforto, alimentação, lazer e entretenimento. O que é estar em um Resort? Estar em um Resort é muito mais do que estar em um destino. É viver uma experiência única, num local onde tudo e todos trabalham a favor da total satisfação do hóspede. A estrutura de lazer de um Resort é a mais completa que existe. Há opções para crianças, jovens e adultos, 24 horas por dia, chova ou faça sol. Num Resort, há, também, a oportunidade única e exclusiva de um contato mais próximo com a natureza, de forma sempre agradável, seja na praia, no campo ou na montanha. Existe um clima no ar de alegria, de romance, de total tranqüilidade e liberdade. Tudo é muito especial: a gastronomia, as acomodações, os serviços, enfim, cada detalhe. Não é à toa que o Resort é considerado a melhor opção em hospedagem, lazer e diversão para o turista aqui no Brasil e no mundo. (isso eu copiei daqui).
Então... tem tudo lá, gente! TUDO! A comida é divina (adeus dieta! Mas calma, já voltei pro Rio e pra dieta). Mas fiquei pouquinho, cheguei na quinta por volta das 5pm e saà de lá no sábado no mesmo horário, pq minha mãe operou catarata e eu tinha estar por perto né (eu sei, eu sei, sou boa filha sim, obrigada). Na quinta tava cansada, desfiz a mala, tomei um banho e desci pra jantar. Até queria ir conhecer o Pub, mas meu partner (afe, animado que só ele) não quis ir e eu acabei sucumbindo nos braços de Morpheu.
Na sexta acordamos, breakfast sensacional, subimos pro quarto e ele ficou com preguiça de descer. Eu, 220 volts, desci e fui dar uma volta. Fiquei na dúvida: vou pra praia ou pra piscina??? A visão apolÃnea do salva-vidas me fez decidir: PISCINA. E lá estava eu, dentro do meu comportado biquÃni azul (é verdade gente, comportadÃssimo. Não esqueçam que eu sou mãe, e mães não andam com a bunda de fora por aÃ...), devidamente instalada naquela espreguiçadeira ou sei-lá-o-nome-q-se-dá quando toca meu celular. Era minha amiga Cacá, pra saber das news. Conversa vai, conversa vem, comento do tal salva-vidas. Sabe aquela 'ajeitadinha' básica que o homens costumam dar no dito cujo? Poizé, ele deu. Eu devidamente difarçada sob os óculos escuros, observava cada detalhe. Comentei o fato com Cacá e...
Cacá: -Eles fazem isso de propósito.
Eu: -Hã?
Cacá: - Essa ajeitadinha no pau. É de propósito, pra chamar mesmo a atenção.
Eu (incrédula): - Que isso Cacá, não pode ser. Será que foi pra MINZINHA? Aquilo tudo?
Cacá: - Pra você e todas as outras mulheres que estão em volta, ora essa!
Eu: - Mas Cacá, só tem eu aqui! Eu e dois gringos. (abre parênteses) baixa temporada, o hotel tava vazio pacas (fecha parênteses)
Cacá: - Então é pra tu mesmo, minha filha!
Muita calma nessa hora. Balbuciei mais meia dúzia de palavras desconexas (estava mumificada diante da dúvida...), risadinhas pra cá e pra lá, e desligamos.
Ok, resolvi entrar na água, coisa que ainda não tinha feito. Sentei na beiradinha da piscina com água até as canelas, pra testar a temperatura, tomei coragem e entrei. Fiquei um pouquinho, e saÃ. Sabe cena de filme? O mulherão saindo da água, subindo a escadinha da piscina balançando os cabelos (geralmente isso ocorre em câmera lenta), tipo comercial de shampoo? Então, foi assim (exceto pelo 'mulherão', tava tudo no script).
Eis que ouço: - e aÃ, a água tá boa? Fiquei paralizada. Era COMIGO que aquele DEUS GREGO estava falando, era isso? Pasmem, mas era isso. Bom, não me fiz de rogada e respondi, dando inÃcio assim a uma loooooonga conversa. Longa mesmo, porque ele sentou na espreguiçadeira ao lado da minha e ficamos lá, batendo papo (com todos aqueles inúmeros pensamentos proibidos cruzando minha mente). Tipo, em meia hora eu sabia a vida toda (ou quase) do cara: nome, estado civil (não preciso mencionar a relevância dessa informação, né?), onde morava, com quem morava (muito importante), enfim só faltou ele dizer: quero deixar bem claro que estou solteiro, disponÃvel e cheio de amor pra dar (isso foi por conta da minha mente oportunista, lógico).
Mas tá né? A hora foi passando e ele tinha que sair dali. Explico: ele é monitor de lazer do hotel, e das 15h às 18h ele tinha que ficar na equipe do arvorismo. Aà ele disse: - vai lá fazer, é bem bacana. Eu? Ficar a meeeeetros do chão com aquele homão me segurando e ensinando como se faz? Corri pro quarto, tomei um banho (e coloquei aquelas estratégicas gotinhas de perfume), coloquei meu all star e fui, lógico. Foi muito bacana gente, adrenalina pura. Bati fotos, mas como não foi na digital, vocês vão ter que esperar a revelação (pré-histórico, eu sei).
Em resumo: fiz amizade com toda equipe de lazer e, no dia seguinte, quando fui me despedir de todos, ganhei um pedacinho de papel com o telefone do tal Adonis.
Tô numa dúvida... :P