Agora as mulheres não têm mais do que reclamar. Está comprovado cientificamente que nós machos temos o gene da traição em nossas cadeias de DNA.
Os homens, assim como muitos mamÃferos, possuem uma parte do cérebro que produz o hormônio vasopressina durante o ato sexual. Esse hormônio faz com que nós não sejamos monogâmicos, ou seja, impossÃvel de se contentar só com uma mulher, precisando correr atrás de outras para se satisfazer totalmente.
Como foi feito
Em um laboratório nos Estados Unidos, cientistas ministraram e manipularam esse gene dentro do cérebro de ratos silvestres, e a partir daÃ, começaram a se interessar pelas suas parceiras ratas, ignorando as outras fêmeas. Foi utilizado um vÃrus inofensivo para injetar um receptor no gene dos ratos. Esta fidelidade produzida certificou também que o hormônio produzido também está ligado à memória, pois toda vez que o rato encontrou-se com a fêmea, voltava a sensação de prazer.
A fidelidade entre nós Homo sapiens (leia-se homens e mulheres) na relação já é mais complicada do que uma simples manipulação no cérebro masculino. Os sentimentos humanos não permitem tanta possibilidade de mudanças no quadro. Os especialistas explicam que ainda falta descobrir ao certo quais partes especÃficas do cérebro das pessoas respondem ao seu estÃmulo de prazer. Ufa, ainda bem.
Isso indica, em outras palavras, que os machos seres humanos não são realmente fiéis, a não ser que exista algum fator intermediário, como a religião. Quem sabe algum dia os cientistas aprofundam as experiências com os humanos, e descubram uma forma precisa para amenizar os efeitos da vasopressina. Mas enquanto isso, o jeito é aproveitar e sempre usar a ciência como desculpa de alguma breve escapada.